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Principais Vacinas para o Intercâmbio de Inglês

O Intercâmbio de Inglês é uma experiência única na vida do estudante, seja pelo lado profissional ou pessoal, essa é uma fase de muito aprendizado. Mas um dos fatores predominantes para vivenciar o período fora de casa, sem ter complicações com o governo local é se atentar nas regras e leis de cada país.

Antes do embarque é importante que o estudante se certifique sobre as leis do país e quais os documentos exigidos para sua entrada no solo estrangeiro. Em alguns destinos, não tão comum, é imprescindível a apresentação do Certificado Internacional de Vacinação.

Então se você se planejou para fazer um intercâmbio de inglês ou até mesmo uma viagem para o exterior, fique atento e saiba quais são as vacinas mais comuns e exigidas.

Febre Amarela

Contaminação de doença é um assunto muito sério principalmente em países considerados áreas de risco, como é caso do Brasil, China, Costa Rica, Camboja, Egito, Equador, Guatemala, Índia, Madagascar, Malta, Nepal, África do Sul, Tunísia, Vietnã.  Esses são os países que possuem o maior índice de contaminação da febre amarela.

Atualmente a vacinação contra a febre amarela é a única obrigatória para quem pretende se aventurar em solo estrangeiro, seja para uma viagem de lazer, negócios ou para estudantes em período de intercâmbio.

 

No Brasil, a vacina contra a febre amarela é gratuita pela rede pública e encontrada nos postos de saúde, pelo Sistema Único de Saúde (SUS) ou em clínicas particulares. A pessoa deve receber a injeção com antecedência, ou no mínimo 10 dias antes da viagem, e essa informação deve estar registrada no Certificado Internacional de Vacinação.

Cólera, Hepatite A, Raiva e Febre Tifóide

Para passageiros com viagem marcada á lugares exóticos, como destinos asiáticos e africanos, é recomendado a vacinação contra essas doenças, já que essas são regiões consideradas de alto risco de contaminação.

A vacina inativada contra a Cólera, apesar de estar disponível no Brasil, não é distribuída de forma gratuita e o viajante deve procurá-la em clínicas particulares. Na composição dessa vacina, apresenta também proteção contra a toxina da E.Coli, em virtude das semelhanças estruturais nas duas toxinas. Se recebida, a vacina apresenta de 85% a 90% de proteção contra a Cólera durante 6 meses e 60% de proteção a E.Coli durante 3 meses.

Contra a Hepatite A, as vacinas são apresentadas de duas formas: para uso pediátrico e para uso adulto. A vacina é administrada em duas doses no intervalo de 6 meses. Para viajantes que não estão protegidos contra a Hepatite B, há uma possibilidade de receber uma vacina combinada contra a Hepatite A e B. A eficácia garante proteção máxima 15 dias após a aplicação. Portanto, é importante lembrar que a injeção deve ser aplicada a qualquer momento antes do embarque e no prazo de tempo para as duas doses.

A vacina para Hepatite A pode ser encontrada em clinicas particulares ou nos postos de saúde do SUS, se houver indicações médicas. Alguns convênios médicos cobrem o valor desse medicamento de prevenção.

Para se proteger contra a Raiva, o viajante deve receber a vacina em 3 doses no intervalo de 7 dias entre a primeira e segunda e 21 dias para a terceira dose. Essa vacina não está disponível na rede pública, somente em clínicas particulares (caso tenha convênio médico, informe-se sobre essa prevenção).

E para finalizar esse grupo de vacinas, recomendadas para turistas e intercambistas que viajam para países asiáticos ou africanos, a prevenção contra a Febre Tifoide é administrada, no caso da vacina parenteral, em uma única dose ou de 3 a 4 doses no caso oral com intervalos de 2 dias. Essa vacina é gratuita na rede pública pelo SUS ou em clínicas particulares.

Poliomielite e Doença Meningocócica

A vacinação contra essas doenças são consideradas obrigatórias para entrada dos viajantes na Arábia Saudita, a injeção deve ser recebida antes da partida e comprovado no CIVP (Certificado Internacional  de Vacinação ou Profilaxia)

A vacina contra Poliomielite normalmente é administrada na fase pediátrica. Caso não recebeu ou não lembra de ter recebido essa vacina, deve ser aplicada em dose única na fase adulta. Ela é gratuita na rede pública, basta o viajante procurar o posto do SUS mais próximo.

Há várias vacinas contra a Doença Meningocócica, a mais procurada e conhecida entre os viajantes é a Meningocócica conjugada ACWY, que é administrada da seguinte forma:

  •   Em Criança: uma dose de 15 á 18 meses e outra dose de reforço de 5 á 11 anos;
  •   Em Adolescente: duas doses com intervalo de 5 anos;
  •   Em Adultos: uma única dose.

A Meningocócica conjugada ACWY só pode ser encontrada em clínicas particulares.

Outras Vacinas recomendadas

De acordo com a ABAV (Associação Brasileira de Agências de Viagem), mesmo que você esteja fazendo apenas uma viagem de férias e independente do local que vai visitar, é sempre bom estar prevenido. Por isso a ABAV recomenda mais três vacinas: Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), dT (difteria e tétano) e Hepatite B.

Tríplice Viral (sarampo, caxumba,rubéola)

Para viajantes que pretendem se aventurar em território europeu e em alguns países da América, podem se prevenir com a vacina contra a Tríplice Viral. Ela é administrada ainda na fase infantil, mas para os turistas ainda não vacinados também é possível receber a dose, pelo menos 15 dias antes da partida. Essa vacina é gratuita e pode ser encontrada na rede pública, nos postos de saúde do SUS ou em clínicas particulares.

A dT (difteria e tétano)

Essa vacina faz parte do calendário básico de vacinação infantil praticamente em todos os países. Todos os viajantes devem estar com essa vacina atualizada, que é administrada, após a fase infantil, com reforços de 10 em 10 anos. A vacina contra dT é gratuita e está disponível tanto na rede pública pelo postos do SUS quanto na clínicas particulares.

Hepatite B

Igual a vacina contra a dT, a prevenção contra Hepatite B também faz parte do calendário básico de vacinação infantil, sendo ministrada ainda na fase infantil. Na fase adulta, caso não tenha recebido ou não se lembre, pode receber gratuitamente em qualquer posto de saúde do SUS ou se preferir, em alguma clínica particular. O importante é manter essa prevenção atualizada de 10 em 10 anos.

Para saber mais sobre os países com áreas de riscos ou que exigem algum tipo de vacinação específica, entre aqui no site Organização Mundial de Saúde (OMS).

Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia

Tão necessário quanto se prevenir ao máximo antes de qualquer viagem, é ter o registro de todas as vacinas em uma carteira. Mas a sua carteira de vacinação nada vale em território estrangeiro. Para ter acesso á outros países é preciso ter válido e em mãos um Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia (CIVP).

Esse serviço é gratuito e para retirar o seu é preciso comparecer em um dos Centros de Orientação ao Viajante (endereços de São Paulo), portando:

– Documento original, oficial e com foto (ex. RG ou passaporte);

– Passaporte e passagem aérea comprovando a data da viagem;

– Levar carteira de vacina original. Confira se está na validade (as vacinas valem por 10 anos), se tem o registro e o carimbo de um posto de saúde público ou privado, se consta o lote da vacina com data legível e se tem a assinatura do vacinador.

Para facilitar a vida do viajante, a ANVISA recomenda fazer um  pré cadastro pelo próprio site. Clique aqui e confira a lista completa de endereços dos Centros de Orientação ao Viajante por todo Brasil.

Agora que você já sabe tudo sobre as vacinas para o seu intercâmbio de inglês, é só fazer as malas e aproveitar.

 

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